<BODY><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d19985268\x26blogName\x3dPileque+de+Palavras\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLACK\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://pilequedepalavras.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://pilequedepalavras.blogspot.com/\x26vt\x3d8835320271039843020', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
13 outubro 2006

A EUGÊNIA CÂMARA
(Castro Alves)

Ainda uma vez tu brilhas sobre o palco,
Ainda uma vez eu venho te saudar...
Também o povo vem rolando aplausos
Às tuas plantas mil troféus lançar...

Após a noite, que passou sombria,
A estrela-d'alva pelo céu rasgou...
Errante estrela, se lutaste um dia,
Vê como o povo o teu sofrer pagou...

Lutar!... que importa, se afinal venceste?
Chorar!... que importa, se lutaste um dia,
A tempestade se não rompe a estátua
Vê como o povo o teu sofrer pagou...

Lutar!... que importa, se afinal venceste?
Chorar!... que importa, se afinal sorris?
A tempestade se não rompe a estátua
Lava-lhe os pés e a triunfal cerviz.

Ouves o aplauso deste povo imenso
Lava, que irrompe do pop'lar vulcão?
É o bronze rubro, que ao fundir dos bustos
Referve ardente do porvir na mão.

O povo... o povo... é um juiz severo,
Maldiz as trevas, abençoa a luz...
Sentiu teu gênio e rebramiu soberbo:
- P'ra ti altares, não do poste a cruz.

Que queres? Ouve! - são mil palmas férvidas,
Olha! - é o delírio, que prorrompe audaz.
Pisa! - são flores, que tu tens às plantas,
Toca na fronte - coroada estás.

Descansa pois, como o condor nos Andes,
Pairando altivo sobre a terra e mar,
Poisa nas nuvens p'ra arrogante em breve
Distante... longe... mais além de voar.
Escrito por *£ua* as 12:17 |

:: Pileques Recentes

:: Outros Pileques

:: Links

*Blog Meu Canto no Espaço*
*Confraternização*
*Escritos Humanos*
*Idéias Despedaçadas*
*Netto Dark*
*EAC*
*Liberdade de Expressão*
*Flagelos*
*Olhai Além*
*Mundo da Aline*
*New Literature*
*Três Pontinhos*
*Blog da Monalisa*
*Rodrigo Max*

:: Créditos

Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com

Powered by Blogger

<BODY>