Saudade (Os crepúsculos de Maruri - Crepusculário) (Pablo Neruda) Saudade – Qué será... yo no sé... lo he buscado en unos diccionarios empolvados y antiguos y en otros libros que no me han dado el significado de esta dulce palabra de perfiles ambiguos. Dicen que azules son las montañas como ella, que en ella se obscurecen los amores lejanos, y un noble y buen amigo mío (y de las estrellas) la nombra en un temblor de trenzas y de manos. Y hoy en Eça de Queiroz sin mirar la adivino, su secreto se evade, su dulzura me obsede como una mariposa de cuerpo extraño y fino siempre lejos — tan lejos!— de mis tranquilas redes. Saudade... Oiga, vecino, sabe el significado de esta palabra blanca que como un pez se evade? No... Y me tiembla en la boca su temblor delicado... Saudade... ___________________________________________________ Saudade... - Que será... eu não sei... tenho buscado em certos dicionários poeirentos e antigos e outros livros que ocultam o significado dessa doce palavra de perfis ambíguos. Dizem que as montanhas são azuis como ela, que nela empalidecem longínquos amores, e um nobre e bom amigo meu (e das estrelas) nomeia com os cílios e as mãos em tremores. E no Eça de Queiroz sem olhar a adivinho, o segredo se evade em sua doçura e sede, como essa mariposa, corpo em desalinho, sempre longe - tão longe! - de minhas calmas redes. Saudade... tens, vizinho, o real significado dessa palavra branca que, peixe, se evade? Não... treme na boca seu tremor delicado... Saudade... Duas semanas sem postar!!!!! Vcs nem imaginam o quanto estava com saudade de tomar um desses pileques que tomo aqui nesse blog... Mas alguns probleminhas e certos acontecimentos me afastaram esses dias do Pileque... Espero q td volte ao normal agora... =]] Achei esse poema por acaso e achei interessante... Espero que tb gostem... =D Nós (Edmir Carvalho Bezerra) você viu os tristes semblantes das marionetes corrompidas em linhas tenho dó não das marionetes mas dos nós prisioneiros marionetes de miriti fruta pavulagem nos visita de dezembro a abril você ouviu a voz do ventríloquo e seu boneco cabeça de cuia não posso mais visitar circos o homem que engole fogo a mulher transpassada pela espada que brilha no meu olho a corda bamba fio de navalha o mágico roubando as moedas de nossas orelhas a sereia voadora de trapézio a trapézio isso me dá calafrio o mesmo frio que se cala de março a novembro não vou com você ao circo é patético rir de anões é vertiginoso está ao seu lado enquanto você flutua vestida de sol e se o circo pegar fogo? se o palhaço resolver me dá um soco? para quem muito cedo pensou no corte fatal eu e tu minha mãe sofremos de escuridões e debruçamentos sobre escrivaninhas papéis gelados lisos cinzas desimaginados cicatrizam esses papéis nossas impressões digitais deixei os circos para ver minha coleção de selos todos inúteis até o sétimo quero imagens de merthiolate para curar nossos papéis asas de galinhas ferrugem de trilhos palhas mortas do miritizeiro peixes fumando cachimbos vassouras subindo escadas quadrúpedes dançando valsas o retorno de um velório coisas esvaziantes preciso ficar triste por favor faça-me essa ausência um dia eu conto tudo que vi deixe-me sentado a dois metros da janela apenas dois a dor apenas os olhos dentro de um tubo sem ver a periferia sem ouvir esquinas se eu enxergar uma estrela caindo? se eu apontar o indicador? vai ser extraordinário passar a noite chorando menino menino menino vai nascer verruga no dedo da meia noite até o final do escuro virão simplicidades assustadoras um jacaré no corredor da casa todas as luzes apagadas um jacaré fosforescente comendo alface lendo “TELEFONES VERDES E QUIABOS FRITOS” esse livro áspero que virá nó nó em nós desatem-nos escoteiros tenham dó de nossas cabeças |