<BODY><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d19985268\x26blogName\x3dPileque+de+Palavras\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLACK\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://pilequedepalavras.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://pilequedepalavras.blogspot.com/\x26vt\x3d8835320271039843020', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
21 setembro 2006
Saudade
(Os crepúsculos de Maruri - Crepusculário)
(Pablo Neruda)


Saudade – Qué será... yo no sé... lo he buscado
en unos diccionarios empolvados y antiguos
y en otros libros que no me han dado el significado
de esta dulce palabra de perfiles ambiguos.


Dicen que azules son las montañas como ella,
que en ella se obscurecen los amores lejanos,
y un noble y buen amigo mío (y de las estrellas)
la nombra en un temblor de trenzas y de manos.


Y hoy en Eça de Queiroz sin mirar la adivino,
su secreto se evade, su dulzura me obsede
como una mariposa de cuerpo extraño y fino
siempre lejos — tan lejos!— de mis tranquilas redes.


Saudade... Oiga, vecino, sabe el significado
de esta palabra blanca que como un pez se evade?
No... Y me tiembla en la boca su temblor delicado...
Saudade...


___________________________________________________


Saudade... - Que será... eu não sei... tenho buscado
em certos dicionários poeirentos e antigos
e outros livros que ocultam o significado
dessa doce palavra de perfis ambíguos.


Dizem que as montanhas são azuis como ela,
que nela empalidecem longínquos amores,
e um nobre e bom amigo meu (e das estrelas)
nomeia com os cílios e as mãos em tremores.


E no Eça de Queiroz sem olhar a adivinho,
o segredo se evade em sua doçura e sede,
como essa mariposa, corpo em desalinho,
sempre longe - tão longe! - de minhas calmas redes.


Saudade... tens, vizinho, o real significado
dessa palavra branca que, peixe, se evade?
Não... treme na boca seu tremor delicado...
Saudade...
Escrito por *£ua* as 14:02 |

14 setembro 2006
Duas semanas sem postar!!!!! Vcs nem imaginam o quanto estava com saudade de tomar um desses pileques que tomo aqui nesse blog... Mas alguns probleminhas e certos acontecimentos me afastaram esses dias do Pileque... Espero q td volte ao normal agora... =]]
Achei esse poema por acaso e achei interessante... Espero que tb gostem... =D


Nós
(Edmir Carvalho Bezerra)

você viu os tristes semblantes das marionetes
corrompidas em linhas
tenho dó
não das marionetes
mas dos nós prisioneiros
marionetes de miriti
fruta pavulagem
nos visita de dezembro a abril
você ouviu a voz do ventríloquo e seu boneco cabeça de cuia
não posso mais visitar circos
o homem que engole fogo
a mulher transpassada pela espada que brilha no meu olho
a corda bamba fio de navalha
o mágico roubando as moedas de nossas orelhas
a sereia voadora de trapézio a trapézio
isso me dá calafrio
o mesmo frio que se cala de março a novembro
não vou com você ao circo
é patético rir de anões
é vertiginoso está ao seu lado
enquanto você flutua
vestida de sol
e se o circo pegar fogo?
se o palhaço resolver me dá um soco?

para quem muito cedo
pensou no corte fatal
eu e tu minha mãe
sofremos de escuridões
e debruçamentos sobre escrivaninhas
papéis gelados lisos cinzas desimaginados
cicatrizam esses papéis nossas impressões digitais
deixei os circos
para ver minha coleção de selos
todos inúteis
até o sétimo
quero imagens de merthiolate para curar nossos papéis
asas de galinhas
ferrugem de trilhos
palhas mortas do miritizeiro
peixes fumando cachimbos
vassouras subindo escadas
quadrúpedes dançando valsas
o retorno de um velório
coisas esvaziantes
preciso ficar triste
por favor
faça-me essa ausência
um dia eu conto tudo que vi
deixe-me sentado a dois metros da janela
apenas dois
a dor apenas
os olhos dentro de um tubo
sem ver a periferia
sem ouvir esquinas
se eu enxergar uma estrela caindo?
se eu apontar o indicador?
vai ser extraordinário
passar a noite chorando
menino menino menino
vai nascer verruga no dedo
da meia noite até o final do escuro
virão simplicidades assustadoras
um jacaré no corredor da casa
todas as luzes apagadas
um jacaré fosforescente
comendo alface
lendo “TELEFONES VERDES E QUIABOS FRITOS”
esse livro áspero que virá


em
nós
desatem-nos escoteiros
tenham dó
de nossas cabeças
Escrito por *£ua* as 15:09 |

:: Pileques Recentes

:: Outros Pileques

:: Links

*Blog Meu Canto no Espaço*
*Confraternização*
*Escritos Humanos*
*Idéias Despedaçadas*
*Netto Dark*
*EAC*
*Liberdade de Expressão*
*Flagelos*
*Olhai Além*
*Mundo da Aline*
*New Literature*
*Três Pontinhos*
*Blog da Monalisa*
*Rodrigo Max*

:: Créditos

Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com

Powered by Blogger

<BODY>